Encontro aconteceu na quarta-feira (14) no Salão Nobre da Prefeitura.
A Prefeitura de Ribeirão Preto sediou, na quarta-feira (14) a oficina inaugural da Estratégia Nacional Alimenta Cidades, com foco no Eixo 3, que trata da promoção da alimentação saudável no ambiente escolar. O encontro, realizado de forma híbrida no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, reuniu representantes da Caisan (Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional), do Comsean (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional), do Governo Federal e de diversas secretarias municipais.
O objetivo da estratégia é ampliar a produção, o acesso, a disponibilidade e o consumo de alimentos saudáveis, com prioridade para territórios periféricos e populações em situação de vulnerabilidade social.
“É um projeto do Governo Federal que Ribeirão Preto abraçou de forma significativa. Os reflexos já são percebidos de maneira positiva nas escolas. Acreditamos que a saúde da população avança com a Estratégia Alimenta Cidades, que também desestimula a oferta de alimentos nocivos nas unidades escolares”, destacou o secretário de Assistência Social e presidente da Caisan, Júlio Balieiro.
A oficina abordou três eixos prioritários que orientam ações nas escolas: Regras para comercialização de alimentos e bebidas; Proibição da publicidade de alimentos ultraprocessados; Fortalecimento da educação alimentar e nutricional.
“Outras reuniões estão previstas ao longo do ano. O objetivo é consolidar um movimento em favor da alimentação saudável nas escolas e em toda a sociedade. A expectativa é de avanços concretos nessa direção”, afirmou a secretária executiva da Caisan, Aline Almeida.
As escolas públicas de Ribeirão Preto já seguem um cardápio equilibrado e desenvolvem ações de educação alimentar. A nutricionista Helena Vassimon reforça a importância de ampliar essas diretrizes:
“Ter uma legislação municipal é fundamental para expandir e regulamentar essas práticas em todas as escolas, incentivando hábitos alimentares saudáveis e prevenindo doenças crônicas não transmissíveis associadas ao consumo de ultraprocessados”, concluiu.